Milton Oliveira teve a ideia
vendo uma torcida rival fazendo uma campanha similar. “A ideia surgiu em julho
de 2008, eu estava em casa vendo jornal e eu vi uma ação da torcida organizada
do palmeiras de doação de sangue, eu pensei poxa, se fosse palmeirense eu ia
doar com o maior orgulho do mundo. Mas bom, não sou palmeirense e nem de
torcida organizada, nunca ia ficar sabendo de uma campanha dessa forma.
Então a
ideia surgiu de criar uma campanha que atendesse todo tipo de torcedor,
torcedor de torcida organizada, que vai ao estádio, que não vai ao estádio, mas
todo o torcedor corinthiano, se os palmeirenses estão fazendo isso, pelo amor
de Deus, a gente tem que fazer. Estamos ai na luta, são cinco anos, tem dado
muito certo, a torcida abraçou a causa, ela sabe que é uma iniciativa dela, que
depende dela para dar certo e eu acho que esse é o maior segredo da campanha.”
A primeira doação promovida pela campanha, foi
realizada no dia 07 de Setembro de 2008, onde centenas de torcedores
colaboraram com a iniciativa, a partir da segunda edição se espalhou pelo
Brasil, em diversas cidades e até no Japão com a ajuda da Fiel japonesa.
No primeiro dia da edição desse ano, que aconteceu dia
seis de abril, centenas de torcedores, prestigiaram a campanha, mas não apenas
torcedores do Corinthians, teve também torcedores de outros times, como é o
caso de duas palmeirenses.
Torcedoras do Palmeiras prestigiam campanha Sangue Corinthiano (Foto: Rafael Leal) |
“Tem um colega nosso no trabalho que ele falou que
participava desse projeto e a gente achou bonita essa ação, a gente perguntou
se tinha algum problema ir com outra camiseta e ele falou que não tinha
problema, que lá é todo mundo igual. É isso que a gente pensou, mesmo se aqui
não fosse dia do Corinthians, se tivesse todo mundo sem camiseta (de clube), é
todo mundo é igual, o sangue é igual de todo mundo, então é mais por diversão,
ver como é a reação das pessoas, mas a gente veio por causa da ação, de ajudar
alguém.” – Najara Peres, palmeirense.
“Geralmente a gente vê torcida de time fazendo
bagunça, quebrando coisa, e mostra que não é só isso, que a gente pode utilizar
uma torcida de um time para fazer uma coisa muito maior pela vida.” – Jéssica Laura
Fernandes, palmeirense.
Quem também esteve presente no primeiro dia foi o
Ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanches.
Ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanches (Foto: Rafael Leal) |
“É minha oitava vez que venho doar, acho que é uma das
ações mais bonitas no Corinthians e feita pelo torcedor, e acho que é
importante não só para o Corinthians como para o Brasil todo... Nós temos tantos
problemas nesse país, se cada uma der um pouquinho, melhora bastante. Acho que
hoje, o Sangue Corintiano é a segunda (ação) que mais doa, só perde para os
Bombeiros, então é importante, e importante mais é engajar as outras torcidas
para ajudar o próximo.”
A edição desse ano em São Paulo aconteceu no hemocentro da Fundação Pró-Sangue no Hospital das Clínicas, entre os dias 6 e 13 de Abril, contou com a presença do ex-presidente do Corinthians Andrés Sanches, do ex-jogador Biro-Biro, o Ministro da Saúde Alexandre Padilha, do Badauí e Japinha da banda CPM22, mais vários famosos e é claro com milhares de corintianos.
Até esse pobre radialista/jornalista, que aqui escreve, aproveitou para doar sangue e ajudar um pouco quem precisa.
A edição desse ano em São Paulo aconteceu no hemocentro da Fundação Pró-Sangue no Hospital das Clínicas, entre os dias 6 e 13 de Abril, contou com a presença do ex-presidente do Corinthians Andrés Sanches, do ex-jogador Biro-Biro, o Ministro da Saúde Alexandre Padilha, do Badauí e Japinha da banda CPM22, mais vários famosos e é claro com milhares de corintianos.
Até esse pobre radialista/jornalista, que aqui escreve, aproveitou para doar sangue e ajudar um pouco quem precisa.
Escritor desse blog, Rafael Leal doando sangue. |
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