Lendo o
artigo do Ricardo César Datrino, pude identificar as diferenças que os jornais
Folha de São Paulo e Agora São Paulo apresentam em termo de linguagem, o Folha
de SP quase não utiliza frases e palavras mais populares, enquanto o Agora SP
utiliza muito.
Esse
detalhe deve-se ao fato que o Agora SP é mais popular e atinge as classes mais
baixas, onde é mais fácil ter uma linguagem com mais gírias e apelidos,
entretanto em alguns momentos o jornal Folha de SP usou as palavras Peixe,
apelido do time Santos e Timão, apelido do Corinthians, mostrando que também
seus leitores utilizam esse tipo de palavra.
O texto
mostra que o leitor precisa conhecer de futebol, e ter um repertório amplo
sobre esse esporte, pois tanto no Agora SP quanto no Folha de SP, aparecem
palavras como “puxeta”, “volante”, “cartola”, “tricolor”, “alvinegro” ou
“Imperador” e se o leitor não conhecer essas palavras, não entenderá o texto.
Utilizar
frases-feitas como “chutar a crise” é um ótimo modo de falar bastante coisa com
menos palavras, e acho bem mais chamativo para um público como é o do torcedor.
Percebi
também ao ler o artigo, que os editores podem utilizar diversos tipos de
“linguagens” para fazer de um texto de capa ou mesmo uma linha fina, mais
chamativa, mais interessante de se ler, e não apenas trás a informação, como
também interage com o leitor de acordo com seu conhecimento no futebol ou mesmo
em outros assuntos.
Misturar
filmes com o esporte, usar palavras diferentes ou apelidos no texto, é algo que
começarei a fazer com mais frequência.
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