terça-feira, 16 de abril de 2013

Inovando o (meu) repertório

 
                Lendo o artigo do Ricardo César Datrino, pude identificar as diferenças que os jornais Folha de São Paulo e Agora São Paulo apresentam em termo de linguagem, o Folha de SP quase não utiliza frases e palavras mais populares, enquanto o Agora SP utiliza muito.
         
                Esse detalhe deve-se ao fato que o Agora SP é mais popular e atinge as classes mais baixas, onde é mais fácil ter uma linguagem com mais gírias e apelidos, entretanto em alguns momentos o jornal Folha de SP usou as palavras Peixe, apelido do time Santos e Timão, apelido do Corinthians, mostrando que também seus leitores utilizam esse tipo de palavra.
                O texto mostra que o leitor precisa conhecer de futebol, e ter um repertório amplo sobre esse esporte, pois tanto no Agora SP quanto no Folha de SP, aparecem palavras como “puxeta”, “volante”, “cartola”, “tricolor”, “alvinegro” ou “Imperador” e se o leitor não conhecer essas palavras, não entenderá o texto.
                Utilizar frases-feitas como “chutar a crise” é um ótimo modo de falar bastante coisa com menos palavras, e acho bem mais chamativo para um público como é o do torcedor.
                Percebi também ao ler o artigo, que os editores podem utilizar diversos tipos de “linguagens” para fazer de um texto de capa ou mesmo uma linha fina, mais chamativa, mais interessante de se ler, e não apenas trás a informação, como também interage com o leitor de acordo com seu conhecimento no futebol ou mesmo em outros assuntos.
                Misturar filmes com o esporte, usar palavras diferentes ou apelidos no texto, é algo que começarei a fazer com mais frequência.

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